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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Poesia: "Valdir Teles, 62 anos", Mariana Teles homenageia seu Pai com um belo poema

Foto de Mariana Teles.

VALDIR TELES, 62 ANOS

Quem ver o homem sisudo,
De cara séria e fechada
Não desconfia que TUDO
Que ele tem, nasceu do NADA
Viveu em terras alheias
Suportou secas e cheias
Sem se queixar pelos danos,
Mas hoje, forte e de pé
Venceu com a força da fé
E passou dos sessenta anos.

De uma infância difícil 
À um sucesso estupendo!
Cresceu igualmente um míssil
(desses que sobem correndo)
Veloz na força do verso,
Conquistou o universo
Entre os gregos e os troianos,
-Nunca pôde ser menino
Uma exceção do destino
Chegando aos sessenta anos.

Desbravou muitos caminhos
Ao longo da caminhada,
Passou construindo os ninhos
Com cada pedra jogada.
Perseguidor da justiça 
Imune ao qualquer cobiça 
(que é tão comum aos humanos)
Construtor da própria história
Um merecedor da glória
De fazer sessenta anos.

Da Paraíba ele traz,
O choro ainda da infância 
No Pajeú sente a paz
Que vence toda distância.
Conquistou tantos amigos 
Passou construindo abrigos,
Sem gestos vis, medianos...
Venceu sozinho mil guerras
Andou por diversas terrar
Com mais de sessenta anos. 

Nem ele conta as medalhas
Das glórias dos seus troféus 
A bondade esconde as falhas
Por baixo dos seus chapéus.
Foi de um - ao outro extremo -
Na luz do poder supremo
Chegou ao pódio dos planos.
Venceu mais do que pensava,
E nem ele acreditava
Passar dos sessenta anos.

Ninguém dizia que as mãos 
Que antes foram da enxada 
Depois de espinhos e nãos 
Teriam glórias na estrada.
O tempo ao passar depressa
Tornou mais uma promessa
Se tornar realidade.
Cresceu além dos enganos
- De um começo improvável,
À um sucesso impagável 
Passou dos sessenta anos.

Meu pai, você é tão eu,
Que eu confundo a nossa calma
Eu acho que Deus nos deu
A cópia da mesma calma.
Você preenche os fracassos
Sem se queixar dos cansaços
Perdoa os meus desenganos,
- A força dos sonhos meus,
Como eu sou grata a Deus
Por comemorar seus anos.

Entre glórias e atropelos
O tempo passou veloz
E o branco dos seus cabelos,
Se alguém tingiu, fomos nós...
E para nos ver nos trilhos
Deu a vida pelos filhos 
Navegou mil oceanos
Hoje são realizados,
São sonhos concretizados
Dos seus sessenta e dois anos.


Mariana Teles 

Fonte: Facebook de Mariana Teles

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