Conhecido como o poeta da saudade,
Antônio Pereira nasceu a 13 de novembro de 1891, no sítio Jatobá, hoje
município de Itapetim, onde viveu até a morte, a 07 de novembro de 1982.
Violeiro e poeta popular, ele mal assinava o nome e nunca fez da arte a sua profissão,
tendo sobrevivido como modesto agricultor.Que na rosca quando cai,
Só entra se for torcendo,
Porque batendo num vai
E enferrujando dentro
Nem distorcendo num sai.
Puxados à eletricidade,
Um na alma, outro no peito,
Um amor, outro amizade,
O derradeiro, a lembrança
Dos dias da mocidade.
No amor de quem padece,
O pau que resina muito
Quando não morre adoece.
É como quem tem saudade
Não morre, mas adoece.
Eu lhe disse: muito bem!
Dê nove, fique com uma
Que todas não lhe convêm.
Mas eu caí na besteira,
Não reparti com ninguém.
Que não conhece a idade.
Voando, vai lá, vem cá,
Misteriosa, à vontade.
Soltando pêlo das asas,
Cegando a humanidade.
Primeiro escalde a semente.
Depois plante em lugar seco,
Onde bata o sol mais quente.
Pois, se plantar no molhado,
Quando nascer mata gente.
não tive o prazer de conhecer esse poeta, mais lendo aqui seus versos sobre a saudade, fiquei maravilhada com tanta poesia que existem em cada uma delas. bom existir pessoas assim que resgatam esses peotas adormecidos.
ResponderExcluirsheila patricia - recife
Não conhecia o trabalho deste poeta até ouvir um verso
ResponderExcluirNa voz de Santana cantador fiquei maravilhado com tanta poesia falando de saudade
Não conhecia o trabalho deste poeta até ouvir um verso
ResponderExcluirNa voz de Santana cantador fiquei maravilhado com tanta poesia falando de saudade
era meu tio agradeço muito santana,pela memória de antonio p.eu sou sobrinho era amavel.versos do é os minimos ele tinha muitos versos. santana eu curto muito suas musicas abraço.
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