Descrevendo, através da poesia,
As paisagens sutis do dia-a-dia,
Que somente um poeta enxerga e sente.
A neblina caindo de repente,
O bulício da relva pelo chão;
O orvalho nas flores do sertão,
As espumas bailando em correnteza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.
Cada vida presente na natura;
Suas rimas são como partitura,
Melodia que sai do pensamento.
Mata virgem, a lua, a brisa, o vento,
Eram as notas da sua inspiração;
No compasso da métrica da razão,
Seus poemas mostravam sutileza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.
As planícies com cores vislumbrantes,
Vaga-lumes piscando nos instantes,
Pelas noites, iluminando a paz.
Os orvalhos molhando os roseirais,
As estrelas brilhando n'amplidão;
O luar clareando a solidão,
De quem mais descreveu essa beleza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.
Com tamanha e sublime placidez!
Debruçado na própria sensatez,
Via as cores da mata que inspirava.
Com o pincel da poesia, ele pintava
Fauna e flora da nossa região.
pelos versos vibrando na emoção,
As estrofes brotavam com leveza.
Cada rima, em favor da natureza,
Refletiu a grandeza de Cancão.
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