Conhecido por ser um dos divulgadores mais fieis do frevo pernambucano, Baracho foi um dos que gravou com maior intensidade músicas de Nelson Ferreira e Capiba. Embora tenha nascido em Jurucutu, no Rio Grande do Norte, em 1935, foi em Pernambuco, para onde se mudou aos 13 anos, que Baracho materializou seu desejo de infância, quando também aprendeu a tocar violão.
A partir daí, a carreira deslanchou: assinou contrato de seis anos com a Rádio Jornal, entre 1954 e 1960, e depois partiu para São Paulo, onde ficou por três anos e assinou contrato com a gravadora RGE. "Lá, me deram outros nomes artísticos: Paulo Ricardo e Pedro Gerimum. Depois, cantei na noite e conheci pessoas como Jair Rodrigues, quando ele ainda nem tinha nada gravado. Eu já dizia, na época, que ele tinha de cantar samba", lembrou.
CURIOSIDADES
Em São Paulo, Expedito Baracho conheceu os ídolos que embalaram sua infância na Era do Rádio. "Ouvia na rádio Orlando Silva cantando Brasa, composta por Lupicínio Rodrigues. Fiquei amigo dos dois e ainda de Sílvio Caldas". O sobrenome Baracho, de origem portuguesa, já deu margem a mal-entendidos. Expedito Baracho dizia ser confundido com Antônio Baracho (1907-1988), considerado um dos maiores mestres de ciranda de Pernambuco.
Entre os anos 1980 e 1990, um dos quatro filhos de Expedito, Zé Baracho, comandou o Bar Baracho, na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Paissandu. O estabelecimento funcionou por pouco mais de um ano, e o pai do dono costumava aparecer para cantar. Outra atração do local era a cantora Dalva Torres.
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