Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 13 de maio de 2017

Luto: Crítico literário e sociólogo Antonio Candido morre aos 98 anos, em SP

Ele foi aluno, fundador e mestre na Universidade de São Paulo.
Professor era um dos maiores críticos literários do Brasil
.

Resultado de imagem para morre antonio candido

Morreu nesta sexta-feira (12), aos 98 anos, um dos maiores críticos literários do Brasil: o sociólogo e professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP Antonio Candido.

Em uma antiga gravação, Antonio Candido caminha pela universidade onde foi aluno, fundador e mestre, onde fez ciência sociais, estudou filosofia, e onde se tornou o maior crítico literário do país.

“Nós acabamos não sendo nem sociólogos nem filósofos, nós utilizamos a sociologia e a filosofia para pensar a vida cotidiana. Eu dizia, é preciso vocês pensarem sobre os seus amores, sobre a fita de cinema que vem, sobre os acontecimentos do dia, sobre pintura. Isso que é filosofia: entender a vida”, disse.

A USP decretou luto oficial de três dias. No velório desta sexta, antigos colegas de trabalho e muitos ex-alunos. Todos seus amigos.

“Um exemplo a ser admirado e quase impossível de ser imitado”, diz Jorge Schwartz, ex-aluno e amigo.

“O que me marca muito na figura dele é a generosidade com que ele acolhia alunos, como eu, sem nenhum background maior cultural, mas que ele acolheu com muito carinho”, conta a professora Marisa Lajolo.

Antonio Candido leu mais de 40 vezes “A ilustre casa de Ramires”, do português Eça de Queiroz. Amava a literatura dessa época e a formação ao estilo do século XIX que teve na infância, no interior de Minas. Atravessou o século XX ensinando, escrevendo e lutando nas trincheiras da democracia, da justiça social e da igualdade. Chegou ao século XXI e não gostou do que viu. Antonio Candido estava triste com o Brasil e com o mundo.

Por isso, a filha diz que gostaria que o pai fosse lembrado como o símbolo do contrário do que acontece hoje.

“A morte de um homem feito Antonio Candido é um símbolo que representa, primeiro, um mundo que acabou, de esperança, de sonho, de crença na igualdade, que não aconteceu”, lamenta a filha Marina de Mello e Souza.

Mas Antonio Candido era otimista e gentil. Foi assim com a vida, mesmo no nosso estranho século, e com a literatura brasileira, que estudou e amou.

“Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Se não for amada, não revelará a sua mensagem; e se não a amarmos, ninguém o fará por nós”

G1 - Jornal Nacional

Nenhum comentário:

Postar um comentário