A caatinga no tombo se debruça
O Sertão chora tanto que soluça
Com a morte da terra ressequida.
A madeira nos carros, de partida
Dói na alma do nosso Soberano
E o homem voraz e desumano
Apunhá-la JESUS e sua alma
E a natura raivosa perde a calma
Nos dez pés de martelo alagoano
Que engole o Planeta e devora
Nas geleiras a coisa só piora
E agoniza a aurora boreal.
Nessa luta humana e desigual
O Planeta entrando pelo cano
O humano achando ser humano
Age mas parecido aos Filisteus
Muitas vezes achando que é DEUS
Nos dez pés de martelo alagoano
E o Planeta perdendo seu pulmão
Sob o corte malvado do facão
A nascente de rios vem morrendo.
São Francisco em Minas "tá" gemendo
A canastra não molha nem um pano
Assustando a menino e decano
Tietê simboliza a indecência
E JESUS vai perder a paciência
Nos dez pés de martelo alagoano
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