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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Poesia: "Abismo da idade", um poema de Erasmo Rodrigues















ABISMO DA IDADE

Nasci, cresci e passei
Por mais de mil ilusões
Em diversos corações
Muitas saudades deixei
Por outros me apaixonei
Ainda na nova idade
Devido a velocidade
Dos horríveis desenganos
O rápido corcel dos anos
Levou minha mocidade

A minha musculatura
Já não estar como era
O tempo ingrato, essa fera
Quer levar-me a sepultura
O meu tempo de doçura
Se foi na imensidade
Vejo com muita saudade
Retrato dos meus enganos
O rápido corcel dos anos
Levou minha mocidade

Com aspecto de incerteza
Alguém nota no meu rosto
Sinal de muito desgosto
De sofrimento e tristeza
A minha alma em defesa
Vive a chorar com saudade
Uma forte tempestade
Rasgou do meu barco, os panos
O rápido corcel dos anos
Levou minha mocidade

De hoje em diante uma cova
Me espera certamente
A velhice é um poente
Que pra o homem não renova
Pra namorar moça nova
Acho demais a idade
Estou indo contra a vontade
Pra o quadro dos desenganos
O rápido corcel dos anos
Levou minha mocidade

Erasmo Rodrigues
“Poeta de Ouro Velho”

CANTIGAS E CANTOS

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