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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Poesia: "Eu fumando o cigarro da saudade E a fumaça escrevendo o nome dela", um poema de Jorge Henrique

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Foto: Imagem/Google 

"Eu fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela"

É bem triste sofrer de solidão,
Lamentar pela ausência de alguém,
Procurar por prazer no que se tem
E encontrar só vestígios de paixão.
Dá um aperto feroz no coração
E o juízo do homem desmantela,
A fraqueza do macho se revela
Quando vê que está só e que é verdade.
Eu fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela.

Eu procuro esquecer, mas não tem jeito.
Já tentei outro amor, mas não consigo.
Já busquei um consolo, um ombro amigo,
Mas a dor que lateja no meu peito
Não me deixa viver, e eu suspeito
Que é capaz de eu morrer pensando nela.
A lembrança é um trator que me atropela
Esmagando meu ser sem piedade.
Eu fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela.

A saudade qual fogo me consome
Reduziu-se a cinza o amor vivido,
Mas se já não existe amor, sentido,
Seu fantasma resiste, nunca some!
Transformou-se num vício, numa fome
Incessante e voraz, numa mazela.
O vazio da ausência me flagela
E me faz implorar por caridade.
Eu fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela.

Poeta Jorge Henrique
Mote: Domínio Público

 Blog Poeta Jorge Henrique

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