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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Poesia: "Ao meu crânio", um soneto de Flávio Petrônio


AO MEU CRÂNIO  

Quando nada mais restar da estrutura
Que hoje eu digo que vivo e que sou,
Serei matéria que se consagrou
Sem epitáfio na sua sepultura.

Restará do meu corpo uma brancura
Resquício do ossuário que se formou,
Igual bandeira que pela paz fincou
Ausência de conquistas e bravura.

Serei mais um crânio irreconhecível,
Onde a candura não se faz possível,
Pelas analogias dos seus iguais.

Serei algo pra dizer sem falar
Que todo o vigor que me fez sonhar
Acordou no destino dos mortais.

Soneto: Flávio Petrônio
Durante visitação na Capela dos Ossos.
Évora – Portugal, 12 Jul. 2016.
Foto de perfil de Flávio Petrônio

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