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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Poesia: "A próxima viagem", um soneto de Diniz Vitorino


A PRÓXIMA VIAGEM   

Aonde irei? Qual será o novo porto
Que terei para minhas aventuras?
Os abismos profundos do mar morto
Ou as rubras galáxias das alturas?

O meu destino eu não sei, sei que, absorto
Rogo a Deus que perdoe minhas loucuras
E, com os dedos em riste, indique o horto
Para minhas passadas inseguras

Seja ele como for subi-lo-ei
Se garranchos houver, os pisarei
Mesmo abrindo nos pés profundas chagas

Vendo o sangue cair das faces lívidas
Me proponho a quitar todas as dívidas
Que na terra por mim não foram pagas.

Diniz Vitorino

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