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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Poesia: "O trabalho braçal do Sertanejo ", um poema de Andrade Lima


O trabalho braçal do Sertanejo 

Desde cedo aprendi todo o manejo
Do roçado com meu pai me ensinando.
Quando via o inverno aproximando
Ansioso esperava o relampejo.
A alegria no olhar do Sertanejo 
Era sempre fiel e bem cortês.
Tropeçando na fala - o Português
E nos dando lições sempre de vida...
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do camponês!

Sertanejo não para e se adoece
Seu estado piora ainda mais
Quando deixa roçado e animais
Aos cuidados de quem pouco conhece.
Todo dia pra Deus reza uma prece
Pra que fique melhor antes de um mês.
É que em casa e na sombra a palidez
Deixa a face do ser descolorida...
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do camponês!

Toda casa no sítio sempre tem
Um terreiro bem grande e a latada
Onde põe a carroça enferrujada
Quando guarda o legume no armazém.
Toda tarde o vizinho feliz vem
Prosear e não sente timidez.
Um café com cuscuz ou pão francês
Ele toma de alma agradecida.
Quem nasceu no Sertão conhece a lida
Do trabalho braçal do camponês!

Mote e Glosa: Andrade Lima.
Em Teresina PI, 21/09/2016
l'immagine del profilo di Damião De Andrade Lima

CANTIGAS E CANTOS

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