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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Poesia: "Máscara da resistência", um soneto de Flávio Petrônio


MÁSCARA DA RESISTÊNCIA

A esguia face do sertão reaparece
Como quem busca dos céus redenção,
Estirando bem para o auto a sua mão
Com dedos ristes numa louca prece.

Sua folhagem logo desaparece
Talvez buscando acolchoar todo o chão,
Pra diminuir o atrito em colisão
Do galho em queda, quando ele esmorece.

Tabuleiros de brotos oprimidos,
Sufocam a mudez dos seus gemidos,
Enquanto o sol lhe surra com vapor.

A caatinga no tronco da existência,
É chicoteada sem lançar clemência
Pra que a chuva pinte vida em sua cor.

Soneto: Flávio Petrônio
Fotografia: Flávio Petrônio
São José do Egito – PE, 29 de setembro de 2016.
l'immagine del profilo di Flávio Petrônio

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