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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Poesia: A poesia de Catarine Aragão


Foto: Arquivo de Catarine Aragão

Acordei cinco horas da matina 
Levantei pra fazer uma oração 
Me arrumei e peguei a lotação 
Dando inicio as tarefas da rotina 
Ao passar num boteco de esquina 
Percebi que era humilde e tinha paz
E eu parei pra gastar alguns reais 
Satisfeita, tomei o meu café 
Pois com fome ninguém segura em pé
E o que é que me falta fazer mais?

Sei falar dos dilemas da paixão 
Do amor com saudade e roedeira 
Mas, não acho jamais quem bata esteira 
Ou me vença falando de sertão 
Pois eu falo do canto do cancão 
Das casacas de couro e dos pardais 
E se tratando das coisas naturais 
Ninguém pode vencer minha destreza 
Sou discípula do João lá de Princesa 
E o que é que me falta fazer mais?

Me sinto perdida, sem chão e sem rumo
Em busca de algo que amenize a ânsia
E a soma do medo, saudade e distância
Me incomoda tanto que eu não me acostumo 
Na reta da vida já perdi meu prumo
E não sei se devo seguir ou voltar 
Se a sua saudade também se alastrar 
Na mente, no peito, na casa e na rua
A minha é mil vezes maior que a sua
Nos dez de galope da beira do mar.

Catarine Aragão


Blog Pajeu da Gente

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