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Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Poesia: "Ilusão do suicídio", um soneto de Rogaciano Leite



Ilusão do suicídio

Desta janela de meu quarto triste
Arrebatado de pavor e pena
Eu assisto a tristeza de uma cena
Que pouca gente noutro quarto assiste.

Neste cassino que defronte existe
Onde a flor da virtude se envenena
Uma pobre e cansada Madalena
Bebe nitrato e de viver desiste.

Vejo-lhe as mãos a comprimir-lhe os seios
Ouço gemidos lancinantes feios
Que a dor arranca do seu peito fundo.

Maldizendo o destino e a pouca sorte
Põe termo a vida para ver se a morte
É menos triste do que foi seu mundo.

Rogaciano Leite

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