Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 1 de maio de 2016

Poesia: "O Sertão", um soneto de João Batista de Siqueira “Cancão”



O SERTÃO

Sertão rude das secas causticantes
Esfumadas montanhas comburidas
As pessoas, com fome, perseguidas,
Se afastam de ti como emigrantes

Aventureiras, pedestres, viandantes
Muitas vezes demais desprotegidas
Mesmo algumas que são favorecidas
Sentem algo viverem tão distantes

E um dia, movidas de saudade
Deixam pão, deixam lar, felicidade
Em regresso, buscando seu torrão

Como a ave que foge da gaiola
Voa, canta, porém só se consola
Quando volta de novo pra prisão

João Batista de Siqueira “Cancão”
Soneto extraído do livro: “Palavras ao plenilúnio” de Lindoaldo Campos


CANTIGAS E CANTOS

Um comentário: