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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 30 de abril de 2016

Poesia: Pinto do Monteiro, um cantador sem parelha


Foto: Paulo F. F. Carvalho

 Eu comparo esta vida
À curva da letra S:
Tem uma ponta que sobe
Tem outra ponta que desce
E a volta que dá no meio

Nem todo mundo conhece

Esta palavra saudade
Conheço desde criança
Saudade de amor ausente
Não é saudade (é lembrança)
Saudade só é saudade
Quando morre a esperança

Aonde eu chego, não vi
Mal que não desapareça
Raposa que não se esconda
Bravo que não me obedeça
Letrado que não me escute

Cantor que não endoideça

Cantar com quem canta pouco
É viajar numa pista
Com um carro faltando freios
O chofer faltando a vista
E um doido gritando dentro
Atola o pé motorista

Minha corda não se estica
Não se tora nem se enverga
Da terra pro firmamento
Meu pensamento se alberga
Em um lugar tão distante
Que lente nenhuma enxerga

Eu vou fazer uma casa
Na Serra da Carnaíba
À frente pra Pernambuco
Às costas pra Paraíba
Só pra não ver duas coisas:
Nem Sumé, nem João Furiba.

Pinto do Monteiro

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