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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Poesia: 'Quanto é belo se ouvir a trovoada numa tarde de chuva no sertão", um mote glosado por Moacir Laurentino

Foto: Imagem / Internet

“Quanto é belo se ouvir a trovoada
Numa tarde de chuva no sertão”

No arrojo da chuva o rio cresce
Um caniço se arrasta do lugar
Um caboclo que vive a trabalhar
Pensa em Deus, se anima e agradece
Uma nuvem pesada só parece
Um lençol fabricado de algodão
Um nascente escorando um torreão
Parecendo uma serra desenhada
Quanto é belo se ouvir a trovoada
Numa tarde de chuva no sertão

Um riacho aumentando a correnteza
O relâmpago fuzila em todo canto
Cada pingo de chuva é como um pranto
Do olhar da divina natureza
Os aquáticos se juntam na represa
Os insetos se espalham pelo chão
Sopram o vento assanhando a plantação
E a floresta ficando arrepiada
Quanto é belo se ouvir a trovoada
Numa tarde de chuva no sertão

Qualquer vivo da terra se anima
Quando surge o prenúncio do inverno
Vendo a mata vestindo um novo terno
É a folha no galho, a chuva em cima
Na mudança de tempo, mês e clima
O profeta melhor é o trovão
O poeta maior é um carão
Quando canta um poema na chapada
Quanto é belo se ouvir a trovoada
Numa tarde de chuva no sertão


Moacir Laurentino
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CANTIGAS E CANTOS

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