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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

São José do Egito: Centenário > "Lourival Batista em verso e prosa" outro texto de Ésio Rafael

 

LOURIVAL BATISTA.

Vamos continuar a peleja, alternando: verso e prosa, até o dia do centenário do genial poeta, Louro do Pajeú.
Cantando com - Clodomiro, que se emocionou com a chegada de um deficiente físico, na cantoria, Lourival, escutou o lamento e a solidariedade do colega que terminou uma sextilha, dizendo - O que eu vi nesse moço/ Deixou-me triste demais. Ao que Louro respondeu:
- O aleijão do rapaz
Eu achei muito incomum
Tem o corpo parecendo
Um saco de jerimum
Que a gente botando um nível
Não dá em canto nenhum.

Na feira de louça, em Campina Grande-PB, cantavam: Lourival e o seu irmão caçula, Otacílio, momento em que Otacílio, fechou uma sextilha - Eu sou um cantador novo/ E não respeito Lourival. Pra que mexer com marimbondo?
Louro - Mas eu sou o general
Do quartel da inteligência
Tu és um soldado raso
Sem luz e sem consciência
Que quando me ver se esconde
Pra não prestar continência. Né véi?

Em tempo: são raros os livros publicados até hoje, relacionados à cantoria de viola, que não constam o nome de Lourival Batista, além de vários outros com textos e biografias dedicados ao mestre. Sugiro a leitura de - Lourival Batista Patriota, do poeta, pesquisador e praticamente, conterrâneo do Lourival: Ivo Mascena Veras. Um trabalho arrojado, dedicado, com visão e ampla informação, sobre essa entidade, chamada: Lourival Batista Guedes Patriota.

Ésio Rafael
Ésio Rafael

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