Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 12 de julho de 2014

Poesia: "Salve a poesia", por Onildo Barbosa


SALVE A POESIA 

No planeta poeta em que vivemos
Sonho muito em deixar de ser poeta
Minha alma andarilha e inquieta,
Já cansou de romper os seus extremos,
Tenho a grande impressão, que o que temos
Já perdeu seu sabor original,
Fica apenas no mundo virtual
Todo dia essa cena se repete
O que faço não passa da internet
Nada vale pra mídia nacional.


Eu queria ver lá em Jô Soares,
Cordelistas, poetas cantadores ,
Repentistas, fiéis aboiadores
Divulgando projetos populares
Sebastião Cirilo, Carlos Aires,
Moacir, Ivanildo, Biu Salvino,
O poeta maior: Júnior Adelino,
Zé Viola, Geraldo e Moacir,
E eu sentar no sofá pra assistir,
Ao mais puro elenco nordestino.


Fico triste assistindo no Faustão
Um desfile de raças de cachorro
Nosso verso ao chorar pedir socorro
Mas programa nenhum lhe dá a mão
Nossa arte criada no sertão,
Possui tantos talentos pra mostrar,
Quero vê Mestre Lemos declamar,
Com Heleno Alexandre de Sapé,
Demonstrando o cordel como ele é,
A mais rica cultura popular.


O Rolando Boldrin não me convida
Jô Soares, Datena, nem Faustão,
Cada dia me dá a impressão
Que a nossa cultura está perdida
Fico aqui neste beco sem saída
Sufocado na minha persistência
A viola, na sua resistência,
Quando toca me diz em som dolente,
Que a barreira que tem na nossa frente
É maior do que nossa inteligência.


Onildo Barbosa

Jornal Besta Fubana

Nenhum comentário:

Postar um comentário