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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Poesia: "Àguas do Mundo", por Virgílio Siqueira


ÁGUAS DO MUNDO

Da água limpa que bebo
Quando a engulo, percebo
No organismo, o que concebo
Ao sentir-me assim, tão saciado

Mergulhado nas brancuras
Daquelas partículas puras
Se envolvendo com as branduras
De um ser vivo aliviado

Águas revoltas dos mares
Geladas águas polares
Águas de nuvens nos ares
Ou das cacimbas, minadas

Não poluídas, guardam vidas
Com agrotóxicos, são perdidas
Agridem, quando agredidas
Afáveis, quando afagadas

A água da chuva tem
Teores que fazem bem
Se o regato que a retém
Mantiver sua pureza

Não digo a pureza intacta
Posto que ali, está compacta
Não se move; não se jacta
Como o faz na natureza

Mas podem ser resguardadas
Das agressões impetradas
Que as tornam degradadas
Pelos lixões agressivos

Não há volume nem porte
Que suporte o fio do corte
Dos que ali, trocam por morte
Seus ingredientes vivos

E o nosso rio São Francisco
Que aqui, até me arrisco
Dizer: não merece um trisco
Das agressões que recebe

Esgoto, lixo, a imundície
Devasta até nossa crendice
Do fundo à superfície
Como é que isto se concebe?

Os mares, mesmo tão imensos
Vítimas de ataques intensos
Da falta dos nossos sensos
De harmonia e prevenção

Com situações tão críticas
Se não houver novas políticas
Águas serão paralíticas
No mar da poluição

Virgílio Siqueira 
Virgilio Siqueira

VAGA-LUMEAR - Páginas 212/213

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