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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Poesia: "Forró no Inferno", por Jéfferson Desouza


FORRÓ NO INFERNO

Bira um cabra ruim sem confiança
Certo dia faleceu
pro inferno ele desceu
E lá chegando achou estranho
Pois um forró sem tamanho
Comia no salão fervente
Tinha mais quenga que gente
Umas nêga boa e sem desdém
E sem contar que lá também
Era de graça a aguardente

Ai Bira se animou
Dançou, deu chero em cangote
Levou cancão nos malote
de morena ruiva e galega
Eis então que o diabo chega
E a coisa melhora mais
pois lhe falou o satanás
- Se acaso tu quiser
Pode escolher qualquer muié
E levar prum quartim lá atrás

“Eita inferno curado” pensou bira
Putero bom assim num tem
Sem gastar nenhum vintém
Vou meter foice na mata
Levou pro quarto uma mulata 
Tirou sua roupa na dentada
Com as perna dela arreganhada
Ele ficou todo assustado
Pois no lugar do danado
A nêga num tinha nada

Bira correu atordoado
Pensando tá confundido
Das outras baixou os vestido
Tendo o mesmo resultado
Tudim tinha o troço tapado
E Bira doido pelo xeim ein ein 
Disse ao diabo: Cabra do bem
Eu tou pior que jegue penga
Mas percebi que essas quenga
Os xibiu elas não tem

O cão disse: Homi num se reclame 
Cheirasse cada avião
Num gastasse um tostão
As dança foram de graça
Do mermo jeito a cachaça
Ai fiz isso não pra ser cruel
Mas se tem xibiu esses pitéu
Como estás a reclamar
O nome desse lugar
Invés de inferno era céu

Poeta Jéfferson Desouza
Poeta Jéfferson Desouza

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2 comentários:

  1. vlw galera do cantigas e cantos por todo o apoio e por defender a cultura nordestineira
    Jefferson Desouza

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