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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Música: "O Samba Nordestino", um texto de Paulo Carvalho

batuqueiros
Foto do colunista
O samba tem origem nordestina e remonta aos tempos da colonização. Inicialmente tocado pelos índios no sertão, foi trazido para o litoral onde foi absorvido pelos negros, ganhou instrumentos afros. Com a ida de escravos da região canavieira para o sudeste, aportou no Rio de Janeiro e evoluiu, associado ao jongo, no sentido do que conhecemos hoje como Samba carioca, ou batucada como inicialmente foi denominado.

Hoje, é tocado principalmente nas escolas de samba e por grupos de sambistas. Tornou-se e é a marca registrada do Rio de Janeiro. O original ficou por aqui, quase sem influencia negra, pelo menos no início. Não teve o mesmo sucesso nem o reconhecimento do samba carioca, sobreviveu e sobrevive a duras penas.

Por aqui se diz: Vou prum samba. Ou seja, para um lugar onde se toca e dança, e aí pode ser coco de roda, xote, maracatu neste caso específico se diz sambada, e ainda o que se denomina de samba de latada, samba de roda, samba do recôncavo, samba de boiadeiro, e samba território. Os menos avisados se forem esperando um tamborim, um surdo, um agogô, e passistas com seus requebros sobre sapatos altos, com porta bandeira e mestre sala, ficarão decepcionados.

Quem quiser saber mais sobre a história, ou melhor, a pré-história do samba, recomendo o livro de Bernardo Alves, intitulado A Pré-História do Samba.
O documentário que se segue me foi enviado por Bruno Negromonte e mostra como sobrevive o samba na forma concebida há centenas de anos.




Jornal Besta Fubana

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