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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 30 de junho de 2020

Poesia: "Nossa cama passou a ser pequena Com a insônia ocupando o seu lugar", um poema de Daniel Nunes

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Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar

Eu não venho dormindo e já faz dias
Que eu perco a paz quando me deito
Nosso leito deixou de ser perfeito
Para ser meu castigo em agonias
Fecho os olhos, me vem as nostalgias,
As lembranças tornaram-se um pesar
E agora sem nada o que faltar
A saudade aos poucos me envenena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar.

A carência tem sido a companheira
Que encontrei entre as minhas madrugadas
Em meu quarto sombrio noites geladas
Minha mente a mil pensa besteira
A lembrança catando igual peneira
Tudo aquilo que posso recordar
E o fantasma da dor a me assombrar
Não sossega enquanto não condena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar

Ouço o vento batendo nas janelas
Imagino você batendo a porta
A certeza do engano ali me corta
Perfurando meu peito faz sequelas
Eu querendo livrar-me das mazelas
Tento enfim o meu peito suturar
Mas o corte outra vez volta a sangrar
E o espectro da morte ali me acena
Nossa cama passou a ser pequena
Com a insônia ocupando o seu lugar

Daniel Nunes 

CANTIGAS E CANTOS

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