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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Poesia: "No curral de faxina enlameado, vejo as marcas das botas do vaqueiro", um poema de Antônio Nunes


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NO CURRAL DE FAXINA ENLAMEADO
VEJO AS MARCAS DAS BOTAS DO VAQUEIRO

Vejo a sela num torno pendurada
O gibão, a espora e a perneira
E uma foto coberta de poeira
Relembrando da última vaquejada
Lembro ao longe a poeira da estrada
E o trupé que fazia um boi ligeiro
E as lembranças num pé de marmeleiro
Que veloz, ao passar, deixou quebrado
No curral de faxina enlameado
Vejo as marcas das botas do vaqueiro

Na forquilha da cerca de faxina
Vejo as marcas do velho caldeirão
Tem as manchas de leite pelo chão
Que pingava dos peitos da Turina
Misturado com os pingos neblina
Quando venta, do leite traz o cheiro
E no recanto onde fica o bezerreiro
Dorme ainda um bezerro desmamado
No curral de faxina enlameado
Vejo as marcas das botas do vaqueiro

Autor: Antônio Nunes
Mote : Cláudio Viana 

CANTIGAS E CANTOS

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