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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Poesia: "Você foi o meu tudo no passado, Mas passou a ser nada no presente", um poema de Daniel Nunes

Foto: Arquivo de Daniel Nunes

Você foi o meu tudo no passado,
Mas passou a ser nada no presente

Desenhei em você o que eu queria,
O projeto de amor que Planejei
Mas por fim destruiu o que sonhei
Com a soberba da tua covardia.
A certeza de ser feliz um dia
Para mim já não é tão transparente
E os planos que um dia eu tive em mente
São estigmas de um corpo condenado.
Você foi o meu tudo no passado,
Mas passou a ser nada no presente

No banquete do amor perdi a fome
Mas deixei sobre a mesa meu sobejo
Sem comer saciei o meu desejo
Vomitando as letras do teu nome
Prato frio de injúrias não se come
Sopa rala só presta pra doente
E amor feito o seu, só pra demente
Que mendiga sem ter qualquer bocado
Você foi o meu tudo no passado,
Mas passou a ser nada no presente

Daniel Nunes
Mote: Marquinhos da serrinha

Cantigas e Cantos

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