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Foto: Arquivo de Daniel Nunes |
Mas passou a ser nada no presente
O projeto de amor que Planejei
Mas por fim destruiu o que sonhei
Com a soberba da tua covardia.
A certeza de ser feliz um dia
Para mim já não é tão transparente
E os planos que um dia eu tive em mente
São estigmas de um corpo condenado.
Você foi o meu tudo no passado,
Mas passou a ser nada no presente
Mas deixei sobre a mesa meu sobejo
Sem comer saciei o meu desejo
Vomitando as letras do teu nome
Prato frio de injúrias não se come
Sopa rala só presta pra doente
E amor feito o seu, só pra demente
Que mendiga sem ter qualquer bocado
Você foi o meu tudo no passado,
Mas passou a ser nada no presente
Mote: Marquinhos da serrinha
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