Luz de fora é simples racionalização:
Legado da superfície em jogo da ação
De ser visível para nos deixar ausente.
Clarividente estando até na escuridão.
Luz de fora guarda conflito na tensão
De ser vitrine para expor o que ela mente.
Que a sinceridade jamais ceda ao tormento
De duvidar da imensa luz que nos eleva.
Na apoteose que cada ser vivo conclama
Distante dos engodos brilhosos da treva.
Fotografia: Flávio Petrônio, Reguengos de Monsaraz – Portugal 2016.
Meu muitíssimo obrigado, Gilberto. A sua sensibilidade em manifestação artística é valiosa para SJ Egito, e caríssima para quem te conhece. Um forte abraço.
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