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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Poesia: “Sou eu aqui a penar Distante de São José”, um mote glosado por Brás Costa


Igreja Matriz São José - Foto Internet


“Sou eu aqui a penar
Distante de São José”

Como quem come sem fome
Quem bebe e não se embriaga
Quem gosta mas não afaga
Quem queima mas não consome
Quem não se lembra do nome
Do Deus em quem tinha fé
Como quem cheira rapé
E não consegue espirrar
Sou eu aqui a penar
Distante de São José.

Como um velho passarinho
Que se apegou a gaiola
Como quem vai à escola
E se esquece do caminho
Como se sentir sozinho
Na festa de Canindé
Visitar a Santa Sé
E voltar sem ver o Papa
Sou eu vivendo essa etapa
Distante de São José.

Como um ovelha berrando
Que se apartou do rebanho
Como quem se sente estranho
Na casa que está morando
Como quem ta esperando 
Na fila do cabaré
Como quem pede filé
E lhe dão carne com osso
Sou eu um poeta moço
Distante de São José

Como a mãe que ver o filho
Que a policia desarma
Como quem segura a arma
Mas não aperta o gatilho
Como um falso trocadilho
De sapo, sapa e sapé
Como um côco Catolé
Sendo esquecido no cacho
E mesmo assim que me acho
Distante de São José

A cabra vendo a carcaça
Do cabrito devorado
Um vira-lata acuado
Por um cachorro de raça
Como quem conquista a taça
Mas não sabe do que é
Como quem fica de pé
Mas não ver o que deseja
Sou eu tomando cerveja
Distante de São José

Brás Costa


CANTIGAS E CANTOS

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