Minha casa uma palhoça
Minha vazante uma roça
Minha zabumba um pandeiro
O meu curral um chiqueiro
Minha missa um catimbó
A procissão: "andar só"!
E o mealheiro um bisaco
Minha maleta é um saco
E meu cadeado é um nó.
Meu sofá um tamborete
Minha bengala um cacete
A mesa um pé de parede
Um açude é minha sede
Minha carne é de mocó
Meu pescador um socó
Meu quebra-coco um macaco
Minha maleta é um saco
E meu cadeado é um nó
Minha carroça um jumento
Meu tempero um moi de coento
E o meu relógio é um galo
Meu sino é só o badalo
O meu cachorro é cotó
Meu balaio é sem cipó
E meu braço é sem o sovaco
Minha maleta é um saco
E meu cadeado é um nó
O meu touro é sem cupim
O meu começo é no fim
Meu fogo é uma centelha
O banho com caco de telha
Sem limpar o Mocotó
O corpo é sujo que só
Sem gastar da telha o caco
Minha maleta é um saco
E meu cadeado é um nó
Mote : Marco Brasil
este é o sertanejo nato, o seu pensamento é rápido não existe trólolo, faz da maleta um saco, e do cadeado um nó, trocou a sua tarrafa pelo pescador socó, na hora que sente fome come carne de mocó.
ResponderExcluirquero agradecer por poder compartilhar, abraços.
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