O sertão ta seco e a chuva não chega
Mais um ano difícil para o sertanejo
Esperando a chuva, ele faz o manejo
O sonho acaba a fartura da mesa
O milho resseca o feijão fraqueja
O filho mais novo se põe a chorar
Só come no almoço não tem o jantar
Do verde do mato só fica a lembrança
Acaba a comida fica a esperança
Cantando galope na beira do mar
E o sertanejo tem força e tem raça
Esquece os lamentos tomando cachaça
Pra enganar a mente e criar resistência
Apela pra Deus espera a ciência
Falar se o inverno já vai começar
Se há previsão pra chuva chegar
Ele faz uma festa chama um violeiro
Faz a cantoria e lhe paga em dinheiro
Cantando galope na beira do mar
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