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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Poesia: "Na poeira da sala de reboco, o sertão está sempre reunido" um poema de Zé Marcolino



Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.

Numa casa de taipa no sertão
A parede de barro é rebocada
Com colher de pedreiro é inaugurada
Com a festa da “Grande Reunião”
A quadrilha se espalha no oitão
Depois dentro da casa no espremido
O xaxado ao deixar o chão batido
Bacamarte lá fora dá pipoco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.

Beradeiro do rio São Francisco
Quando tira da mala a concertina
Dá uma nota que agita a dançarina
Rodopia no vento e sai corisco
Chego perto da moça e lhe belisco
A cintura, ela olha, eu convido
Pra dançar no salão fui atendido
Dancei xote, baião, xaxado e coco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.

Marcolino, cantou a experiência
Que viveu numa casa do sertão
Pra mulher que tocou seu coração
Uma música, fez com grande essência
Constatou no final dessa vivência
Que o amor nele tinha florescido
Mas depois pelo tempo foi punido
Pois o tempo com os dois ficou bem pouco
Na poeira da sala de reboco
O sertão está sempre reunido.

Zé Marcolino 

Jornal Besta Fubana

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