Minha carcaça cansada
Eu debaixo da latada
Numa rede cochilando
Para o firmamento olhando
O infinito sem fim
Névoas cor de marfim
Num teatro de fantasias
Os risos e alegrias
Que a vida escondeu de mim.
No começo da baixada
De esquisita a chapada
Ta parecendo um deserto
Pelo caminho aberto
Somente sombras transitam
E as corujas crocitam
Magoadas e queixosas
Sua canções dolorosas
Parece que me visitam
Nenen de Santa
Nenhum comentário:
Postar um comentário