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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Poesia: A poesia de Nenén de Santa

Foto de Valdecir Filho.

São tantos pós acumulados
Tanta pedra e tanta estrada
São turbilhoes de emoções
É tanta coisa passada
Pouco sim e muito não
Que cheguei a conclusão
Que a vida é quase nada.

Tantos sonhos a viver
Mas o tempo não espera
E passa abruptamente
Como um rugido de fera
Levando entes queridos
Em verões estremecidos
Enlutando a primavera.

Alísios brandos, suaves
Passaram no meu jardim
Ventilando as rosas virgens
Doces fragrâncias sem fim
Mas o jardim amarelou
E a meiga rosa deixou.
De cheirar perto de mim.

Vieram os vendavais.
Com gritos e truculência.
E me expondo ao desgosto
Me tiraram a paciência
Destroçaram meu sorriso
Roubaram meu paraíso
E tiraram minha inocência .

Eu agora fecho os olhos
Ja sem forças e defesas
E em um sono bendito
Sem dores nem asperezas
Sonho com divina luz
Depois entrego a Jesus
Meu mundo de incertezas.

Nenén de Santa

Cantigas e Cantos

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