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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Poesia: "A chave da porta", um poema de Antônio Nunes

Foto de Antonio Nunes Batista Nunesabn.

A CHAVE DA PORTA

Lembro as festas de minha juventude
As canções de amor da noite calma
Embaladas nos sonhos de minh'alma
Que enxergavam do mundo a amplitude
Do futuro não via a longitude
Mas o tempo escreveu uma novela
E colocou a tristeza na janela
Pra chorar onde o riso fracassou
Quando a porta do peito se fechou
A saudade escondeu a chave dela

Pierrot, colombina e arlequim
Personagens de antigos carnavais
Nada disso hoje em dia existe mais
Por que o tempo cruel tirou de mim
A orquestra de frevo do festim
Está hoje sem ter quem toque nela
Muitas vezes frevei ouvindo ela
Mas até o maestro se calou
Quando a porta do peito se fechou
A saudade escondeu a chave dela

De meu palco fecharam-se as cortinas
Um aplauso sequer ninguém aclama
O cenário do palco não me chama
Minhas noites não são mais libertinas
Sinto falta das belas serpentinas
Que enfeitavam a minha passarela
Uma azul, uma Verde, outra amarela
No salão quando o baile terminou
Quando a porta do peito se fechou
A saudade escondeu a chave dela

Autor: Antônio Nunes
Mote: Arlindo Lopes 

CANTIGAS  E CANTOS

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