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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Poesia: "Manhã sertaneja", um poema de Doddo Felix















MANHÃ SERTANEJA

No sertão, um dia, cedo,
Quando raiava a alvorada,
Quando já festivamente
Gorjeava a passarada,
Saí de espingarda à mão
Pra fazer uma caçada.

Segui pisando na areia
Orvalhada dos caminhos,
Embevecido, escutando
O trinar dos passarinhos
Que, saudando o arrebol,
Pousavam perto dos ninhos.

Borboletas coloridas
Voavam pela campina…
Busquei um alto rochedo
De onde avistava a colina
Naquela hora encoberta
Por um lençol de neblina.

Gotas de orvalho escorriam
Por sobre a verde milhã.
De um arvoredo distante
Vinha o canto da acauã…
Depois o sol cor de ouro
encheu de luz a manhã.

Nem lembrei mais da caçada,
Contemplando a natureza.
Passei horas deslumbrado
Perante tanta beleza…
Deus nasceu numa manhã,
Lá no sertão, com certeza.

Doddo Felix 

Jornal Besta Fubana

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