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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Poesia: “É assim quando amanhece nas quebradas do sertão”, um mote glosado por Jádson Lima



“É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão”

O galo acorda cantando
Com um grande alarido
O vaqueiro adormecido
Que podia tá sonhando
A bezerrama berrando
E ele vê no mourão
O maldoso gavião
Que foi num foi aparece
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Canta lá no cajueiro
o lindo galo campina
Apaga-se a lamparina
Que ilumina o terreiro
Na copa dum juazeiro
Canta forte um carão
Chapéu perneira e gibão
O vaqueiro embonitesse
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Logo um cheiro de café
Se espalha pelo terreiro
Vem o vaqueiro faceiro
Beija os filhos e a mulher
Pede a Deus com muita fé
Que abençoe esse chão
Terminada a oração
De estrada a fora desse
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Vem o sol com sua grandeza
Clareando os passarinhos
De longe brilha os espinhos
Dá ao cardeiro beleza
A cobra acha uma presa
Um pobre camaleão
É pego de supetão
Isso sempre acontece
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Na vereda um preá
Se espoja em sua cama
Suja-se o porco na lama
Ali canta um sabiá
Lindo pé de trapiá
Brilha na separação
Foi-se embora a escuridão
E a coruja emudece
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Vai o vaqueiro aboiando
Em versos de poesia
Sentindo muita alegria
Do dia que tá chegando
Ele sai cantarolando
Com amor no coração
Sua vida é uma canção
A Deus pai ele agradece
É assim quando amanhece
Nas quebradas do sertão.

Jadson Lima


Jornal Besta Fubana

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