Transbordam de luz solar
E o pensamento a voar
Por campos inabitáveis
Palácios irretocáveis
Se formam no infinito
Então um mundo bendito
De estrelas e safiras
Perpetuam minhas liras
Pra o céu ficar mais bonito.
Que se aproximam de mim
Que bordam meu camarim
De reflexos transparentes
Com forças onipresentes
Me mandam doces bafejos
Interpretando os desejos
E as ninfas celestiais
Trazendo risos de paz
Que chegam em forma de beijos.
De aspectos irreais
Clareiam um mundo de paz
Em formas de luminares
Depois em vãos milenares
Escutei "não tem perigo"
Por aqui não ha castigo
Diante os pecados seus
E percebi que era Deus
Que conversava comigo.
Penetrando a minha alma
Trazendo o verdor da calma
Ao final da madrugada
A carne ainda cansada
E o estro inda enfadonho
Mas logo fico tristonho
E vi que há pouco sonhei
E o mundo que vislumbrei
Não me passou de um sonho.
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