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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Poesia: "Depois que a seca termina", uma poema de Pe. Brás Ivan

Foto: Imagem/Google

DEPOIS QUE A SECA TERMINA

E Deus se compadecendo
Vendo seu povo sofrer
Manda seu sol se esconder
Vê-se o céu escurecendo
Vem uma nuvem chovendo
Da comporta da usina
Deus manda abrir a turbina
Que a seca tinha fechado
Pro sertão ficar molhado

Depois que a seca termina

Do sertão para o agreste
Dum tecido colorido
A chuva tece um vestido
E o corpo da terra veste
No céu um arco celeste
Fica enfeitando a cortina
Feita de véu e neblina
Que Deus quis dá de presente
Pra janela do poente

Depois que a seca termina

A água tange o basculho
No manso leito do rio
Que se encontrava vazio
Desde meados de julho
Da mata vem o barulho
Do canto da sururina
Que não canta a triste sina
De uma ave viúva
Mas, canta louvando a chuva

Depois que a seca termina

A telha deixa que molhe
A linha, o caibro e a ripa
O "empresário" do pipa
Os carros pipas recolhe
O gado faminto escolhe
O que comer na campina
Nem sequer olha pra tina
Onde só comia palma
O sertão muda de alma

Depois que a seca termina.

A água corre barrenta
Pelos cantos do terreiro
E a copa do marmeleiro
Um verde brilhante ostenta
No nascente se apresenta
Uma torre pequenina
A chuva começa fina
Mas, aos pouquinhos engrossa
Começa a festa na roça

Depois que a seca termina.

Pe. Brás.Ivan

CANTIGAS E CANTOS

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