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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Poesia: "Amada terra", um poema de Antônio Nunes

Foto de Antonio Nunes Batista Nunesabn.
Amada terra 
 
A vereda apertada é o caminho
Cada lado um espinho de jurema
Na paisagem da velha borburema
No bezerro uma vaca faz carinho 
Outra vaca lambendo o bezerrinho
Numa estaca da cerca ela se escora 
E um galo cantando avisa a hora 
Da manhã despertar a madrugada 
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora

Nasce o sol da manhã cor de platina
E a brisa balança a flor do galho
Borrifando nas outras o orvalho
Da frieza dos pingos da neblina
A cenário do céu se descortina
No lampejo das luzes da aurora
E a noite que há pouco foi embora 
Voltará pra cumprir nova jornada 
Cá não tem energia nem estrada 
Mas é lindo o lugar que a gente mora.

Um casebre de barro e de madeira 
No sertão num recanto solitário 
Apesar de viver sem ter salário 
E dormir espalhado num esteira
Pela brecha que tem na cumeeira 
Entra a luz que a pobreza revigora
Que apesar de pensar em ir embora 
Não esquece a paixão da terra amada 
Cá não tem energia nem estrada
Mas é lindo o lugar que a gente mora

Autor : Antônio Nunes
Mote: Autor desconhecido

CANTIGAS E CANTOS

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