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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Poesia: "Só o tempo é que pode desfazer, porque ele é quem faz tudo que existe", um poema de Greg Marinho



“Só o tempo é quem pode desfazer
Porque ele é quem faz tudo que existe”


Alegria, tristeza, desengano,
Esperança, o que vai e o que fica,
O mendigo, a calçada, a pobre rica,
A rendeira, o bordado e até o pano.
O acaso, o destino do cigano,
O guerreiro, a batalha, a espada em riste,
O granito da rocha que resiste
Às ações erosivas do só ser
Só o tempo é quem pode desfazer
Porque ele é quem faz tudo que existe.

O nascer, o morrer, o vir de novo.
O, de novo, de um ovo, fecundar.
A dormida, a insônia, o despertar,
As mazelas e as glórias de um povo.
As veredas do mundo em que me movo,
Os caminhos do mundo ao qual partiste.
A alegria da vinda e a perda triste
E angústia de nunca se saber
Só o tempo é quem pode desfazer
Porque ele é quem faz tudo que existe.

Meus sofreres, meus gozos, meus dilemas,
Frustrações, as vitórias, os embates.
Pela paz, já travados mil combates!
Quantas frases perdidas em seus temas!
A espera do fim dos tais problemas.
O sorriso em meu rosto, que tu viste
A lutar contra a lágrima que insiste
Em viver na morada do prazer
Só o tempo é quem pode desfazer
Porque ele é quem faz tudo que existe.

Tudo, enfim, que existe no universo.
A ferida sangrando, a cicatriz,
Todo drama, o teatro e sua atriz
Vêm protagonizando o seu inverso.
Tanto o bom quanto o homem mais perverso.
O que logo se quebra e o que resiste,
O que já desistiu e o que persiste,
O que há e o que ainda vai nascer
Só o tempo é que pode desfazer
Porque ele é quem faz tudo que existe.

 Greg Marinho Passos


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