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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sexta-feira, 17 de março de 2017

Poesia: "Fim de sede", um poema de Antônio Nunes

Resultado de imagem para água no sertão e chuva no sertão
Foto: Imagem / Google

Fim da sede

Sertanejo outra vez sente alegria 
Canta Alegre a canção do fim da sede
Novamente armará a sua rede
Pra deitar-se e dormir no fim do dia
Nem se lembra das horas de agonia
Que passou sem ter água na barragem 
E quando acorda recebe a fria aragem 
Do orvalho do dia amanhecendo 
O sertão novamente renascendo 
Dos castigos cruéis da estiagem.

Se levanta escutando um passarinho
Que gorjeia em um galho de aroeira
 
Ouve o som que vem lá da cachoeira
Onde um sapo coaxa bem baixinho
Um barulho na Beira do caminho
Uma cobra aparece entre a folhagem
No caminho buscando uma passagem
Ao volume da água obedecendo
O sertão novamente renascendo
 
Dos castigos cruéis da estiagem

Se prepara pra luta do plantio 
Com dois bois e arado ara o terreno
Dependendo da queda do sereno
 
Planta arroz na vazante do baixio
E se o dia vier fazendo frio
 
Aproveita o conforto da friagem
 
Pra pescar na represa da barragem
Quando o peixe por ela está descendo
 
O sertão novamente renascendo
 
Dos castigos cruéis da estiagem

A pastagem enverdece na campina 
Renovando a folhagem do capim
 
O sertão se transforma num jardim
No barrufo que cai da chuva fina
Cada gota do pingo da neblina
Permanece na palma da folhagem
 
Exibindo no brilho da imagem
 
O reflexo do sol aparecendo
 
O sertão novamente renascendo
 
Dos castigos cruéis da estiagem

Autor : Antônio Nunes 
Mote: Do autor.
Foto de perfil de Antonio Nunes Batista Nunesabn

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