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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

domingo, 5 de março de 2017

Poesia: "Às vezes penso que a vida pensa que não vivo nela!”, um poema de Andrade Lima


Dia 03 de janeiro de 2017, estava na casa do Poeta Arlindo Lopes (Pirraia) e no vai e vem dos diálogos e versos, ele disse, Poeta, "Às vezes penso que a vida pensa que não vivo nela!”

Guardei o mote e prometi ao poeta glosá-lo. Eis as glosas:

A própria vida interroga
O que dela faz o dono.
O tempo nada prorroga,
E eu sempre lhe questiono:
-Porque não revela a gente
O que virá pela frente?
Mas, a vida não revela...
E de alma enfurecida.
Às vezes penso que a vida
Pensa que não vivo nela! .

Por fora eu ando sorrindo
Como se estivesse bem.
O que dentro estou sentindo,
Só Deus sabe e mais ninguém!
Muitas vezes eu preciso
Tentar esconder no riso,
A dor da minha mazela...
Que não pode ser fingida.
Às vezes penso que a vida
Pensa que não vivo nela! .

De tanto sofrer eu vago
Nas ruas da solidão.
Estou me sentindo um lago
Ressequido no verão.
Quero saber onde errei!?
Confirmo que nada sei...
Ou se foi por causa dela
Que a mente ficou perdida...
Às vezes penso que a vida
Pensa que não vivo nela! .

Procurei medicamento
Para a minha enfermidade.
E constatei no momento,
Que o sintoma é de saudade.
Depois de tanta procura,
Descobri que a minha cura
Se encontra nos braços dela,
Em distância desmedida!
Às vezes penso que a vida
Pensa que não vivo nela! .

Andrade Lima 

Mote: Arlindo Lopes Em Teresina PI, 13/02/2017.


CANTIGAS E CANTOS

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