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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

segunda-feira, 6 de março de 2017

A poesia de Nenen de Santa

Foto de Valdecir Filho.

Quando faço algumas rimas
Amenizo os meus cansaços
A alma fica mais solta
Diminui meus embaraços
Parece que sinto Deus
Me carregando nos braços.

A poesia vem dos espaços
Chega me fazendo assédio
E eu me curo com ela
Como se fosse um remédio
Que uma pequena dose
Já aniquila o meu tédio.

É meu amado remédio
Falo a verdade, não minto
É o calmante da alma
E o meu doce absinto
Que me embriago com ela
E mato as dores que sinto.

A luz para o labirinto
E cores pra minha tela
Que quando o mundo castiga
Com dor, com chaga e mazela
Eu vou igual um menino
Me queixar nos braços dela.

A poesia me revela
O amor puro, a decência
Me dá carinho e afago
Da paz me traz a essência
Me mostra mundos perdidos
Que existem na consciência.

Me livra da violência
Do feitiço e da mandinga
E mesmo comigo errado
Nem me bate e nem se vinga
E ainda me socorre

Na hora que a lágrima pinga.

Nenen de Santa.

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