A longínqua lembrança que consome
De sofrer esqueceu o próprio nome
No tormento do pranto que evapora.
Pelas ruas e becos vence a fome
Muitos dias e noites nada come,
A beber cada gota que a alma chora.
Sob o sol, e, a sofrer na noite fria
Desolado como se não bastasse
No seu mundo sombrio - talvez seu horto
Despregado da vida esconde a face.
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