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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Poesia: "Infância", um poema de Nenen de Santa

Foto de Valdecir Filho.

INFÂNCIA

Infância querida
De dias risonhos
Imagens e sonhos
Amores e planos
Carinhos maternos
De doces lembranças 
Um céu de esperanças
Primórdios dos anos.

Um mundo de cores
Em doces festejos
E vivos lampejos 
Que na mente jaz
Um vivo bulício 
Que na alma habita
E a data bendita
Que não volta mais.

Um menino solto
Caminhos aedos
Pequenos brinquedos
Que o tempo desfez
Esplendores vivos
Eterna lembrança 
Que aquela criança
Não volta outra vez.

As noites amenas
Cobertas de estrelas
Eu podia obtê-las
Num sonho sem fim
Me sentia seguro
Enquanto brincava
Que mamãe lá estava
Pra cuidar de mim.

As manhãs doiradas 
Do nascer do sol
De festivo arrebol
De tanta melodia
E as aves canoras
Cantando nas mata
As belas sonatas
Do início do dia.

Meu fagueiro viver
Um sorriso tão meu
Que desapareceu
Matando meus planos
E o tempo mesquinho
Me fez indecência
Tirou-me a inocência
Dos primeiros anos

Nenen de Santa. 

CANTIGAS  E CANTOS 

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