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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Poesia: "Chapéu preto", um soneto de Raymundo Asfora


CHAPÉU PRETO

Era preto, tão preto como preto
Foi seu destino de findar ao léu…
E, sendo preto assim o meu chapéu,
Faço-lhe preto todo este soneto.

Preto um quarteto – como outro quarteto,
E como o preto deste preto véu
De mistério que oculta o meu chapéu
Preto farei, também o seu terceto.

Preto e mais preto do que o próprio preto!
Preto e tão preto quanto este soneto
Ou como o preto de um brumoso céu…

Com o meu preto chapéu me comprometo
a nunca mais usar um chapéu preto
Preto, tão preto como o meu chapéu.

Raymundo Asfora 

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