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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Poesia: Alguns versos de Nenen de Santa

Foto de Valdecir Filho.

Minha alma louca viaja
Por cantos desconhecidos
Desconhece o mundo físico
Traz sonhos opaquecidos
E se abraça com os que sofrem
Apascentando os gemidos

Os meus sonhos comovidos
Trazem bafejos divinais
E brisas leves que passam
Nos encantos aurorais
E lágrimas que já secaram
Pra não voltar nunca mais.

Esse meu canto de paz
Tem a dureza do granito
E a maciez de uma mãe
Mimando um filho bendito
Traz o silêncio que grita
Pelo espaço infinito.

Traz a dor e traz o grito
Taz as trevas e o mistério
 
E uma alma esquecida
Que resmunga um impropério
Por não poder entrar mais
Nas portas do cemitério.

Traz restos de pôs funéreos
E podres magoas mundanas
Luzes que foram apagadas
Pelas noites levianas
E mistérios inexplicáveis
Longe das visões humanas.

Traz horas, dias, semanas
Pra voar não requer asa
Faz viagens impossíveis
Não adianta nem atrasa
Me mostra mundos surreais
Pra depois voltar pra casa.

Nenen de Santa.

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