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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Poesia: "Prazo de validade", um poema de Antônio Nunes

Foto de Antonio Nunes Batista Nunesabn.

Prazo de validade

A vida é uma prateleira 
Onde os momentos expostos
 
E os sentimentos propostos
 
Permanecem a vida inteira 
As vezes passa uma esteira
Nos levando a vaidade 
Deixando em cima da grade 
O que o tempo não comeu 
Quem fez saudade esqueceu 
O prazo de validade.

Quando a vida vai além 
Deixando na trajetória
 
Vários pedaços de história
 
Nunca ditos a ninguém
 
E pra quem praticou o bem
 
Rodeado de amizade
 
E se dedicou a bondade
Sem se lembrar que sofreu
 
Quem fez saudade esqueceu
 
O prazo de validade.

Nossos amores queridos
E o pipocar das paixões
 
Ficaram entre as emoções
 
E jamais serão esquecidos
 
Momentos doces vividos
 
Que foram realidade
 
Vivem hoje da saudade
Que a lembrança não perdeu
Quem fez saudade esqueceu
 
O prazo de validade.

Da vida de adolescente 
Quando a juventude aflora
 
E das manhãs de minha aurora.
 
Um tanto ou quanto inocente
 
Hoje muito diferente
 
Sentindo o peso da idade
 
E a bengala da saudade
 
Escorando o que foi meu
 
Quem fez saudade esqueceu
 
O prazo de validade.

Das manhãs frias e belas 
E tardes aconchegantes
 
Que hoje estão muito distantes
 
Sinto muito a falta delas
 
Não abro mais as janelas
 
Dos salões da liberdade
Que a noite é sem claridade
 
Desde que a tarde morreu
 
Quem fez saudade esqueceu
 
O prazo de validade.
 

Autor : Antônio Nunes 
Mote : Geni de Fonte.

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