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Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

sábado, 22 de outubro de 2016

Poesia: "Viver na roça", um poema de Carlos Aires

Resultado de imagem para viver na roça
Imagens: YouTube

VIVER NA ROÇA

Viver na roça é viver
Em total felicidade
É usufruir do prazer,
Da paz e da liberdade,
É se sentir bem seguro,
É respirar o ar puro,
É desfrutar da beleza,
É viver intensamente,
A formosura afluente
Provinda da natureza.

Viver na roça é sentir
A brisa mansa e amena
É a cada dia assistir
A mais variada cena,
É contemplar as estrelas
É contentar-se ao vê-las
Piscando no infinito,
É ficar extasiado
Por não ter apreciado
Um cenário mais bonito.

Viver na roça é querer
Se acordar de manhãzinha
Vendo a aurora romper,
Ou, quando chega a tardinha,
Olhar para o ocidente
Ver a noite lentamente
Espalhando a sua manta,
Nessa hora de magia
Que a qualquer um contagia
Com a sua lindeza tanta.

Viver na roça é deixar
A cama, de madrugada,
Ir pra o curral ordenhar
A bela vaca malhada,
Levar ração as cabrinhas
Jogar milho pras galinhas
Esbanjar disposição
Na hora de ir a luta
Mostrar que sua conduta
Está dentro do padrão.

Viver na roça é pegar
Logo cedo no “batente”
É ter garra pra encarar
A chuva, a seca, o sol quente,
Carregar água em galão
Saber cultivar o chão
Com afoiteza e bravura
Se não mantiver o nível
É totalmente impossível
Viver da agricultura.

Viver na roça é preciso
Amar a fauna e a flora
É não ficar indeciso
Pois “quem sabe, faz a hora”,
Aqueles que errado agem
Destruindo a paisagem
Com o senso destruidor
Não passa de um salafrário
Que atua sempre ao contrario
Das ordens do Criador.

Viver na roça afinal
Tem de maneira concisa
Manter o original
No solo fértil em que pisa
E de maneira segura
Plantar a semente pura,
Natural, sem transgenia,
Pois o que faz mutação
Promove a transformação
No singular que Deus cria.

Viver na roça carece
Ser apegado e instintivo
Quem lá vive não se esquece
De ser forte e objetivo,
Imutável, persistente,
Preservando o ambiente
Com originalidade,
Pois um roceiro de fato
Não troca a rudez do mato
No bem-estar da cidade.

Carlos Aires

Proseando na sombra do juazeiro

Jornal Besta Fubana

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