Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Poesia: "A vida é como uma neblina. Quando nos damos conta, já passou...", um poema de Andrade Lima

Imagem: Google

A vida é como uma neblina.
Quando nos damos conta, já passou...

Todo mundo já sabe como veio
E que tem pra cumprir uma missão.
Sem saber qual o dia todos vão
Seja pobre, ricão, bonito ou feio.
Todo homem é produto do seu meio
E a ação praticada abre os portais
Para quem viu as causas sociais
Com o olhar totalmente diferente.
A saudade que mais maltrata a gente 
É aquela de quem não volta mais!

Quem perdeu já alguém dentro do lar
Ou até mesmo um amigo fora dele.
Sente falta demais e só vê ele
Se tiver divindade pra sonhar.
Tudo em volta nos faz sempre lembrar,
Por exemplo: Um mungido nos currais
De manhã, no acordar dos animais
Sem ver mais o seu dono em sua frente.
A saudade que mais maltrata a gente 
É aquela de quem não volta mais!

Muitos entes queridos eu perdi
E a saudade não para de aumentar,
Que é difícil demais se acostumar
Com a ausência de quem tanto eu vivi.
Até hoje ninguém não conheci
Pra dizer: superei os vendavais...
Que quem perde um irmão, sente os sinais
Das lembranças rondando a sua mente.
A saudade que mais maltrata a gente 
É aquela de quem não volta mais!

Quando lembro da roça que plantei
Com meus pais no meu tempo de menino,
Sinto falta e protesto ao assassino
Que tirou tudo quanto conquistei.
É o tempo feroz fora da lei
Que devora e não vai ao tribunais.
Pelas leis divinais somos mortais
E quem chama agradece ao remetente.
A saudade que mais maltrata a gente 
É aquela de quem não volta mais!


A vontade de Deus não há quem mude
Que o Senhor não nos deu esse poder.
Ninguém pensa no dia de morrer
Que viver todos querem com virtude.
Trabalhar, estudar e ter saúde
Com certeza pensamos, mas iguais...
Nossos dias não são e chora em "ais"
A pessoa que fica da outra ausente...
A saudade que mais maltrata a gente 
É aquela de quem não volta mais!

Mote e Glosa: Andrade Lima.
Em Teresina PI, 13/10/2016.

la foto del perfil de Damião De Andrade Lima

Poesia enviada pelo Autor/poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário