Seguidores

Para Que Vim


Esse blog tem como objetivo difundir a Música Popular Brasileira em geral, seja ela qual for: a música do Sul, a musica do Cariri, a Pajeuzeira ou mesmo outros ritmos de regiões diferenciadas. Nasci no Sertão do Pajeú, lugar onde a poesia jorra com muita facilidade e que os Poetas do Repente cospem versos com uma precisão incrível. Sempre tive esta curiosidade de fazer postagens e construir um blog. Aliás, criar um blog é simples e rápido, mas, o difícil mesmo é mantê-lo vivo e pulsante. Uma tarefa difícil e tem que ser feita com muita dedicação e precisão, sei que às vezes agradamos a uns e desagradamos a outros; também pudera, não somos perfeitos e isso acontece em todas as áreas e campos de trabalho. E para que o blog aconteça, tenho que desafiar o meu tempo e fazer propagar até aqueles que acessam e fazem aquisições de temas no gênero da música, da poesia e outros segmentos da cultura brasileira. Não tenho a experiência de um Blogueiro profissional, mas, como se diz: “Experiência só se conquista com tempo, perseverança e dedicação”. É isso aí, espero que curtam esse espaço que faço com exclusividade para vocês.


Obs.: Do lado direito do seu monitor adicionei uma rádio (Cantigas e Cantos) com a finalidade de que você leia e ao mesmo tempo ouça uma seleção musical exclusivamente feita por mim. Também inserí fotos Antigas da Capital da Poesia (S. José do Egito), fotos retiradas do Baú do Jornalista Marcos Cirano.


Texto: Gilberto Lopes

Criador do Blog.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Poesia: "Coisas do sertão!", um poema de Gregório Filó



COISAS DO SERTÃO

Uma sanfona afinada
Na mão dum bom tocador
Nos bailes do interior
Acende a rapaziada
Onde a matuta enfeitada
Esbanjando sedução
Desperta tanta paixão
Que até velho se balança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.

Uma festa de natal
Um reisado, uma novena
E uma bonita morena
Junto às plantas do quintal
Com seu jeito natural
Cheirando a manjericão
Um carinho em cada mão
E uma rosa em cada trança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.

Daqui pra semana santa
Vou rever o Moxotó
Pra ver se desmancho o nó
Que travou minha garganta
A mina saudade é tanta
Que virou obsessão
Ou alcanço aquele chão
Ou a loucura me alcança
Nada fica na lembrança
Como as coisas do sertão.

Gregório Filó

Nenhum comentário:

Postar um comentário